Às vezes me sucede...
Uma mão misteriosa touca as molas e eles saltam pelos ares...
Eles, os sentimentos, liberam-se e eu caminho pelas ruas sem corpo... caminho... pelas ruas...
Eles convertem-se em minha guia, expandem-se, amontoam-se, queimam-me, aporreiam-se, aporreiam-me...
Novas formas surgem... as mesmas profundidades...
Os vejo se abraçar... entre eles...com os outros...com os diferentes, com os excluídos...
Posso amassar a ternura, sovar a alegria, olhar o infinito... tremer como uma folha no vento, sem abandono com liberdade...
Quando eles, fadigados de brincar, deixam meu corpo voltar à forma, sento a chuva cair mansinha... só o recordo dos trovões... não como temporais violentos não, senão como a vida mesma...
HM
29/06/2010
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Este conto oferece uma expressão de sentimentos quentes que giram e lutam para sair ... é bonito e pleno de sensibilidade!
ResponderEliminarFelicitaciones por el blog y por los hermosos relatos!!!
ResponderEliminarEste que acabo de leer es tiernísimo!!!!!! Besos enormes y nuevamente: Te felicito!!!!!Ine